Fala, iTechers! Se você foi um dos que se impressionaram com aquelas imagens lindonas no estilo Ghibli que pipocaram pelas redes sociais nas últimas semanas, segura essa: tudo indica que, em breve, criações feitas com IA poderão carregar uma espécie de “assinatura digital” escondida. Isso mesmo — a ideia é embutir uma marca d’água invisível nas imagens geradas por inteligência artificial, e isso pode mudar bastante o jogo.
Essa movimentação vem logo após a enxurrada de ilustrações surreais feitas por usuários usando prompts criativos em ferramentas como o ChatGPT com capacidade de geração de imagens. Muitas dessas artes acabaram viralizando, sendo compartilhadas sem contexto ou atribuição, e isso acendeu o alerta sobre a origem desse tipo de conteúdo.
O que é essa tal marca d’água?
Diferente da marca d’água tradicional que a gente vê estampada no canto da imagem, essa proposta nova é bem mais discreta. A ideia é que a identificação esteja embutida no próprio código da imagem, de forma invisível ao olho humano, mas reconhecível por sistemas de verificação. Funciona quase como uma impressão digital digital — algo que mostra que aquela imagem veio de uma ferramenta específica de IA.
Esse tipo de marcação pode ajudar bastante na hora de diferenciar o que é feito por humanos e o que foi gerado artificialmente, o que é cada vez mais importante, principalmente em tempos de deepfakes, desinformação e uso indevido de conteúdo visual.
Por que isso agora?
O boom das imagens “Ghibli style” serviu como um alerta: por mais que a maioria das pessoas esteja usando a IA de forma criativa e divertida, também existem usos questionáveis e até mal-intencionados. Com as ferramentas ficando cada vez mais acessíveis e poderosas, fica mais difícil saber o que é real, o que foi editado e o que saiu direto da mente de uma inteligência artificial.
Ao implementar esse tipo de marcação, as empresas responsáveis pelas ferramentas de IA querem deixar o processo mais transparente — sem acabar com a magia da criatividade, mas permitindo que se identifique a origem quando necessário.
O que pode mudar pra quem usa?
Pra quem só tá se divertindo criando imagens, provavelmente nada muda visualmente. Você vai continuar gerando suas artes como sempre. A diferença é que, por trás da imagem, vai ter uma informação oculta que pode ser detectada por sistemas de verificação — como redes sociais, buscadores ou serviços de checagem de conteúdo.
Ou seja: as imagens vão continuar bonitas, criativas e com aquele toque mágico, mas agora com um selo invisível que mostra de onde vieram. Isso também pode ser útil pra evitar plágios, proteger autoria e ajudar no combate à manipulação digital.
Fica tranquilo que a arte continua livre
A ideia da marca d’água não é limitar a criatividade nem deixar tudo engessado. Muito pelo contrário — é uma forma de equilibrar a liberdade de criar com a responsabilidade de entender o que se compartilha e consome online. Afinal, num mundo onde a IA já consegue criar obras incríveis, nada mais justo do que deixar claro quando uma imagem tem um empurrãozinho digital.
E aí, iTechers, o que vocês acham dessa novidade? Será que vai virar tendência em todas as plataformas de IA? Fica de olho aqui no Portal iTech que a gente segue acompanhando cada movimento desse universo que só cresce!